28 de dezembro de 2011

Monte - Lugar de contemplar a grandeza de Deus!




Hoje fomos ao monte, saímos da agitação da cidade e nos aquietamos num lugar com uma vista privilegiada da cidade de São Roque e uma parte de Mairinque.


Pela manhã, o Senhor trouxe ao meu coração a história da mulher encurvada, em Lucas 13. 10 -13. Esta mulher se encontrava a dezoito anos presa a uma enfermidade que a deixava encurvada, seu olhar era limitado ao chão. Imagino a dificuldade que tinha de fazer as coisas, a vergonha pela sua forma física, mas ela não desistiu de ir a Sinagoga. E certo dia, no momento certo e no lugar certo, que teria tudo para ser um dia igual ao outros, ela teve um encontro que transformaria sua história de vida. Jesus estava ali, sua condição física dificultava olhar para Ele, mas que lindo quando o texto nos informa: E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. Jesus olhou para ela, ele sabia qual era a sua necessidade, pelo que seu coração clamava, e a endireitou. A sua resposta foi imediata, ela glorificava a Jesus.

Que tempo propicio para esta leitura, estamos às vésperas de um novo ano. Quem sabe chegamos até aqui encurvados pelos problemas do cotidiano. Fomos domingo a domingo à igreja, ouvimos vários sermões. E dentro de nós, muitas vezes, carregamos situações que nos encurvaram, limitando nossa visão.

Ao chegar ali no monte, um lugar simples, natureza ao redor e escuridão, uma cidade abaixo de nós com suas luzes a brilhar, e um céu imenso a nos cobrir.  Olhar para cidade nos faz ter dimensão que do alto tudo se torna tão pequeno, olhar para cima percebemos a imensidão do céu.

Senti ali que Deus falava ao meu coração: Quando você está lá embaixo vê tudo da sua perspectiva, e às vezes até com uma visão desfocada por estar na maior parte do tempo encurvada diante dos problemas, mas olhe daqui, tenha uma porcentagem mínima da minha visão deste monte. Veja até onde seus olhos alcançam, olhe para o céu a sua imensidão. Tudo lá embaixo se torna tão pequeno.

Amados, que no ano de 2012, a nós que fomos ao monte e a todos que não puderam ir, eu quero, dizer: O Senhor está nos olhando, eu creio pela fé, que Ele também me tocou ali, me curando de tudo que me encurva e me faz olhar para o chão, limitando minha visão. E se você está lendo esta mensagem, creia, Ele também agora, olha para você. Fique em silêncio, o contemple (a palavra trazida pelo pastor de São Roque), não diga nada, Ele está olhando para você. Saia da sua tenda, do lugar que limita a tua visão, olhe para o tamanho da tenda de Deus, o céu que está acima de você. Deus quer aglutinar o nosso sonho, nos sonhos que Ele tem para nós. Abraão desejava um filho, e Deus desejava um pai para a Nação que ele estava para formar. O que aconteceu? Através do filho desejado, concedido por Deus, Ele se tornou Pai de multidão. O sonho de Abraão limitado por sua tenda, ao ouvir e discernir a voz de Deus, o fez ampliar a visão, e a fidelidade de quem prometia a ele, e então, Ele pode realizar seu pequeno sonho na grandiosidade do sonho de Deus.

Eu não sei quando subirei ao monte novamente, mas sei que durante o caminhar do ano que se aproxima, alguns problemas surgirão, e muitas vezes serei convidada a encurvar-me diante deles. Mas eu tomo a posição seja onde eu estiver, no monte ou no vale, de olhar para a tenda do meu Deus, e então terei certeza, Ele estará olhando par mim, e dizendo: Filha, você em meu filho, é livre... Eu me endireitarei e olharei para a tenda do meu Deus e meus sonhos se diluirão nos sonhos de Deus.

Eu quero dizer a você: EM JESUS VOCÊ É LIVRE...OLHE SEMPRE PARA O TAMANHO DA TENDA DE DEUS, E VOCÊ NUNCA MAIS SE ENCURVARÁ DIANTE DOS PROBLEMAS DA VIDA!

QUE OS NOSSOS SONHOS SE ENCONTREM COM OS SONHOS DE DEUS NESTE ANO DE 2012!


14 de dezembro de 2011

Deus tem o melhor!


A vontade de Deus é a melhor! Ela é boa, agradável e perfeita. (Romanos 12:2b).
Muitas vezes é difícil para nós enxergarmos que Deus tem o melhor para nós, em todas as coisas, tanto nos momentos em que tudo está bem ou nos momentos de dificuldades. Mas se tivermos fé poderemos enxergar até nas situações ruins o melhor de Deus.
Se tivermos fé veremos que uma pequena nuvem é sinal de abundante chuva, poderemos ver que é possível a água se transformar em vinho, e até uma pequena pedrinha derrubar um gigante. Tudo isso para amadurecermos nossa fé nele e glorificar-lo.
Não viva por vista, viva por fé!
È necessário passar pelo inverno para chegar a primavera; é necessário atravessar o mar e o deserto para chegar na boa terra; e escalar a montanha para chegar ao topo. Em tudo Deus tem um propósito, apenas viva dia após dia na vontade dele, caminhando passo a passo, subindo degrau após degrau, porque com Deus é certo que você chegará ao topo.
Porque com está escrito em I Coríntios 2: 9 “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”
Deus já preparou tudo para aqueles que o amam! E não é coisa pequena não. É nada menos que o melhor. É mais do que sonhamos, mais do que imaginamos. Nós podemos até saber o que é bom para nós, mas Deus sabe o que é melhor. O que você deseja o bom ou o melhor?
Esse versículo é uma promessa para aqueles que amam o Senhor Jesus.
Você ama o Senhor Jesus? Sim!!!
Então saiba que Deus já preparou o melhor para você! Espere e confie nele.

13 de dezembro de 2011

Tua Graça me basta!


Ao acordar hoje pela manhã fui fazer a meditação com o auxilio do “No Cenáculo”, que trazia a mensagem se estávamos prontos para enfrentar a vida e a forma que ela acontece tão repentinamente, até mesmo quando nos preparamos somos surpreendidos. E trazia no final da meditação as seguintes afirmações: “Sempre haverá surpresas que não podemos antecipar e exigências as quais não podemos nos preparar. Suspeito que é por isso que um dos nomes de Jesus é Emanuel, que significa “Deus conosco”. Ou, como a voz do céu disse ao apostolo Paulo, “a minha graça te basta” ( 2Co 12.9). Fé é confiar que a graça de Deus é e será o bastante. Só podemos estar prontos até aí.”
E trazia o Pensamento para o dia: “O que quer que a vida traga, a graça de Deus é o alicerce da prontidão para enfrentá-la.”
O Espirito Santo de Deus está sempre a nos consolar e conduzir, ontem ouvia uma música do Paulo Cesar Baruk que trazia esta mensagem: Tua graça me basta!
Por vezes, nosso coração está inquieto diante de algumas situações que não podemos resolver, e temos que deixar nas mãos poderosas de Deus, pois só Ele pode resolver. E para isso precisamos descansar no Senhor. Confesso, que estava difícil conseguir esta proeza de “esperar no Senhor e confiar e depender exclusivamente da sua graça”.
Terminei de ler a meditação do NoCenáculo e o Espirito me presenteou com o Salmo 17:
Senhor, aplica a tua justiça na minha vida.
Atende à súplica que te dirijo. Dá ouvidos à minha oração pois que é feita com toda a sinceridade.
Publica a tua sentença a meu favor; dá-me razão, Senhor.Tu me puseste à prova, até durante a noite me tens examinado, e não tens encontrado nada de falso: digo realmente aquilo que penso.
Tenho seguido as tuas palavras e tenho-me guardado de andar com homens cruéis, violentos.
Dirige os meus passos nos teus caminhos para que nunca vacile.
Se te chamei, ó Deus, é porque sei que me queres ouvir.
Por isso escuta-me, dá ouvidos às palavras da minha oração.
Mostra-me as maravilhas do teu amor. Tu livras os que confiam em ti daqueles que são teus inimigos e que se revoltam contra ti.
Guarda-me como se eu fosse a menina dos teus olhos. Esconde-me à sombra das tuas asas, dos homens maus que me oprimem, dos meus adversários que andam à minha volta para me matarem.
Andam inchados de orgulho. Só sabem falar com altivez.
Espiam os meus passos, observam-me cuidadosamente para, assim que puderem, me lançarem ao chão.
São como leões, desejosos de se lançarem sobre a presa, e como os leõezinhos, que se escondem, mas para esperarem a sua oportunidade.
Senhor, levanta-te e fá-los parar. Livra a minha alma por meio da tua espada, dessa gente perversa.
Salva-me desta gente mundana, cujos interesses estão só nos lucros desta vida. Tu podes encher de bens materiais aqueles que amas,e fartar-lhes os filhos, e os filhos dos seus filhos.
Mas quanto a mim, a minha satisfação está em praticar a justiça, na tua presença. E quando acordar, ter a alegria de me satisfazer com a tua semelhança! (Sl 17:1-15)

 O Salmo 17 narra Davi clamando a Deus pela perseguição de Saul e todos aqueles que buscavam tira-lo a vida. Um salmo tremendo, onde Davi suplica ao Senhor justificando suas atitudes retas.
Muitas vezes oramos como se o Senhor não soubesse nada a nosso respeito. Davi disse que o Senhor o havia sondado. Bom é estar sincero diante de Deus, porque ainda que estivessemos em pecado, se confessarmos, Ele nos ouve.
O próprio Davi disse: Se te chamei é porque me ouves, por isso te peço que ouças a minha oração.
Ah, se todo aquele que invoca o Senhor soubesse o poder da oração, oraria-se mais, haveria também mais fé no clamar, mais franqueza em confessar a Deus (sem cerimônias) e teríamos como consequência, mais da presença Dele.
Nós veríamos menos orações “mecânicas” e mais poder do alto descendo.
Outra expressão que me chamou a atenção foi quando Davi disse: “Esconde-me a sombra de tuas asas”. Muitas vezes nos isolamos, nos escondemos em “cavernas” (isolamentos) como o próprio Davi, mas a caverna nada mais é do que uma proteção natural (humana), mas estar a sombra do Onipotente é estar em segurança através de uma proteção sobrenatural(divina).
Muitos confiam naquilo que possuem, sua segurança está nos bens. Com esta geração perversa de nossos dias isso não é diferente, o maior interesse deles é ter mais e mais e o seu maior prazer é ser reconhecido pelos homens.
Davi clamava ao Senhor dizendo:
“Salva-me desta geração perversa”.
Para finalizar este salmo, Davi completa o seu clamor dizendo que o prazer dele, não estava na suas riquezas, nem no seu reconhecimento como rei, mas sua maior satisfação era praticar a justiça de Deus e sua maior alegria era contemplar a santidade do Senhor e Sua Presença.

2 de dezembro de 2011

Não Desista!!!


“Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água. Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? E ele clamou ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou”,Êxodo 15:22-25.

Muitas vezes somos exagerados e pessimistas, bem, eu pelo menos sou assim, se algo dá errado, tenho a tendência de desistir, logo de cara. Quero outra coisa, não acredito mais que aquilo pode dar certo. Israel teve sede, achou água, mas a água era amarga. Pronto, bastou para que o povo desistisse daquela água, e mais, desistisse de Deus. Mas o mesmo Deus que fez o povo achar água não poderia também adocicar a água amarga, torná-la potável?
Ocorre que a gente cria uma memória de derrota e simplesmente condena algo à ruína eterna, nunca mais poderá ser mudado, sempre será ruim. É assim com amizades, com a profissão, e pode ser até com o casamento. Amargou não será doce nunca mais, e fica pra sempre a amargura em nosso coração.
Deus pode adocicar tua amargura, sim, ao invés de dar uma outra opção, dar algo novo, ele pode transformar o que é velho em novo. Podemos estar orando para Deus nos dar uma outra coisa, enquanto o que ele quer é mudar aquilo que já temos na mão e está arruinado.
Remir significa justamente isso, libertar do cativeiro, pagar o resgate, conceder alforria, e foi o que Jesus fez em sua obra redentora, remissão. Ele remiu algo que estava perdido, toda a humanidade. Então não desista, Deus pode transformar tuas águas amargas em doces, aquilo que você já desistiu, pode ser uma solução ainda viável para Deus, basta que você creia. Será que não é o teu caso?

24 de novembro de 2011

Você!!!!

Desde ontem a noite algumas coisas começaram a me incomodar, na verdade isso já me acompanha há algum tempo. Fui dormir, mas acordei com o mesmo incomodo. Como tenho todo tempo do mundo, pois estou em repouso, fui abrir minha página na internet e me deparei com dois amigos postando o mesmo versículo, que vem de encontro com o sentimento que estou abrigando. Passou-se algumas horas, e chega até meus olhos uma mensagem com o mesmo versículo. Três vezes no mesmo dia a mesma palavra, entendi, é o Espirito Santo cuidando do meu coração e deste sentimento. Infelizmente esta situação nos cerca a maior parte do tempo. Ensina-nos Senhor a lidar com os dedos estendidos em nossa direção!

"E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?" Mateus 7:3
Porque não conseguimos enxergar os nossos próprios erros? Porque é tão fácil ver os dos outros? Quando Jesus diz, que devemos reparar a trave dos nossos olhos, antes de enxergar o argueiro do olho de nosso irmão, Ele quis dizer que somos capazes de enxergar um pequeno argueiro, um “minúsculo erro ou defeito” no outro, mas quase sempre não enxergamos a trave que nos cega, o enorme erro que cometemos. Ou pelo menos propositalmente não queremos enxergar. Com certeza você já ouviu esta frase: “O pior cego é aquele que não quer ver”. Parece que só os outros erram, só os outros pecam, só os outros caem. Parece que somos imbatíveis e infalíveis e imunes aos erros e pecados. Como às vezes somos hipócritas, a ponto de pregarmos contra a hipocrisia e agirmos hipocritamente.Tiago 1:22
Às escrituras nos aconselha olhar para nós mesmos, as escrituras nos aconselha a examinarmos a nós mesmos, as escrituras nos ensina a termos cuidado para não cairmos, as escrituras nos aconselha a não julgarmos.
Mas olhamos os outros, examinamos os outros, rimos quando alguém cai e quase sempre estamos julgando os nossos irmãos.Mateus 7:1, Tiago 1:19
O tema desta mensagem nos aponta para que possamos olhar para nós mesmos e examinarmos com dedicação os nossos atos e procedimentos.
Que o Espírito Santo flua em nós o domínio próprio. Veja este texto:
“A mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei”.Gálatas 5:23
Que possamos dominar a nossa língua quando a mesma insistir em querer fazer fofoca dos nossos irmãos. Tiago 3:5-6. Que possamos dominar os nossos olhos quando os mesmos tentarem desviar-se para o lado, olhando para o que não deve. Devemos olhar para os nossos irmãos como Cristo olhava, amar e doar-nos como Cristo amou-nos e doou-se por nós. Quando olhamos para nós, vemos que somos falhos, vemos que pecamos, vemos que só estamos em pé, pela misericórdia do Senhor. I Coríntios 10:12
Quando olhamos para nós, vemos que somos muito parecidos uns com os outros e que, de repente, cometemos algo que nem nossos irmãos fazem ou cometem. Quando olhamos para nós, não teremos tempo para olharmos nem julgarmos os outros.
Que o Senhor nos ajude a arregalar bem os nossos olhos para esta realidade. Que o Senhor nos ajude a sermos Cristãos dentro e fora da Igreja, pois isto testemunha mais que mil sermões.

Deus nos abençoe ricamente.

19 de outubro de 2011

Pedras e Armaduras - me libertando do passado!

O mestre PahNu caminhava pela montanha com seu discípulo Daniel quando, de repente, uma pequena pedra se soltou das partes mais altas e atingiu levemente a cabeça do garoto.
Irritado, Daniel esbravejou e maldisse a pedra, sob o olhar atento e gozador de seu mestre, que se divertia com a situação.
Passados aqueles momentos de agitação do garoto, Jonas o chamou a sentar-se sob uma árvore e começou a falar:
− Daniel, essa pedra fez com que me lembrasse de uma história, que traz grandes ensinamentos para a nossa vida. Deixe-me contá-la a você… E assim começou:
“Há muito tempo, houve um reino em que as pessoas não respeitavam mais umas às outras. A intolerância entre elas era tanta que Deus ordenou que uma chuva de pedra se abatesse sobre o reino, até que Ele mesmo voltasse a ordenar que a chuva parasse.
Dessa maneira, as pessoas tiveram que se recolher às suas casas e o contato com os demais seres humanos passou a ser muito raro. Mas, também as dificuldades de viverem isolados começaram a se mostrar cada vez maiores. E eles começaram a entender que precisavam uns dos outros.
Foi então que um cientista inventou uma armadura para proteger as pessoas contra as pedras. Assim, todos passaram a usar armaduras e puderam voltar a sair de suas casas e se relacionar novamente com os demais.
Porém, com o tempo, as armaduras passaram a servir também como elementos de divisão, de segregação, entre os homens. Os guerreiros faziam questão de armaduras cada vez mais fortes, para mostrar o seu poder. Os pobres se limitavam às armaduras mais baratas, que lhe ofereciam um mínimo de proteção, enquanto os ricos ostentavam armaduras cobertas de ouro e pedras preciosas, que mostravam a sua “superioridade” social. Já as pessoas de mau caráter optavam por armaduras mais fechadas, que escondiam seus olhos e suas verdadeiras intenções. E, assim por diante, cada um procurava ter a melhor armadura que pudesse comprar e que o tornasse especial, diferenciado, dentro da classe a que pertencia.
Dessa forma, a preocupação maior do ser humano passou a ser com a armadura que vestia, ou iria vestir no futuro. E ninguém mais conhecia um ao outro… Apenas conheciam a armadura que cada um usava.
Assim, o tempo passou, as gerações passaram, de modo que não usar uma armadura passou inclusive a ser passível de punição pelas autoridades locais.
Mas um dia um jovem se revoltou com tudo aquilo e decidiu que nunca mais usaria uma armadura. Saiu para a rua com roupas de tecido normal, e assim passou a viver. Até que foi preso e julgado por sua insanidade.
Durante o julgamento, um dos acusadores o questionou, preocupado:
− Meu jovem… Você sabe que está errado perante a nossa lei e que está sendo julgado por não usar armadura. Mas, diga-nos somente uma coisa: como é que as pedras que caem do céu não o ferem?
Espantado, o jovem somente retrucou:
− De quais pedras você está falando?…
Deus havia parado com a chuva de pedras já fazia muito tempo, porém os homens, preocupados apenas com a aparência de suas armaduras, nem ao menos haviam reparado que elas não eram mais necessárias.”
Jonas concluiu, então:
− Essa história pode nos ensinar diversas lições. Mas há uma em especial para a qual eu gostaria de chamar sua atenção:
Muitas vezes trazemos do nosso passado coisas de que nem ao menos recordamos sua origem − são pensamentos, comportamentos e atitudes que eram adequados a uma determinada época em que vivemos, mas que já não nos servem mais. Carregamos essa carga extra, que somente nos atrasa e dificulta a nossa caminhada. Continuamos a usar armaduras para nos proteger de pedras, quando as pedras já não mais existem.
Por isso é importante parar a cada dia e pensar com cuidado sobre quais as armaduras que estamos vestindo e que já não são mais necessárias. Não importa o que o levou a usar essas armaduras, olhe com cuidado e perceba se já não é hora de abandoná-las.
Saber a hora de abandonar aquilo que não nos serve mais, abandonar o passado, deixar o passado no passado, é fundamental…
Somente estando livre das cargas do passado é que você poderá caminhar decididamente, vivendo melhor o seu presente e construindo um futuro mais feliz.
Pense sobre isso!

11 de outubro de 2011

"Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos."


Ninguém nasceu para morrer. A morte é uma intrusa na experiência humana. Viemos a este mundo com vocação para a vida, e é por isso que nos revoltamos com a morte. Não aceitamos o paradoxo de viver morrendo, ou de morrer vivendo.
No entanto, começamos a morrer desde que nascemos. Cada dia é um a menos. Uma vida assim não teria sentido a não ser que encontrássemos o segredo da vitória sobre a morte. O segredo existe. O salmista afirma no verso de hoje que a morte – horrenda, terrível e cruel como é – pode ser “preciosa aos olhos do Senhor”.
Qual a mensagem de Deus para você hoje? Por que a morte pode ser “preciosa” aos olhos de Deus? De que morte está falando o salmista, a quem está se referindo?
O texto é claro. Aqui se fala da morte dos santos. Santidade, no sentido bíblico, não significa ser isento de pecado, mas andar com Deus e viver para Ele.
A experiência de santidade é uma experiência de vida diária. É um andar permanente. Você permite que Deus o conduza como o pai conduz o seu pequeno filho. Há ocasiões em que os passos do filho não conseguem acompanhar os do pai. Ele pode até escorregar ou tropeçar, mas não fica caído porque está segurando o poderoso braço do pai. Existe entre eles um relacionamento de amor que não é abalado por nada.
Se você viver essa experiência diária com Jesus, passará a ser uma pessoa santa. E, se porventura a morte o surpreender em alguma esquina, essa morte será “preciosa” aos olhos de Deus, por três motivos: você estará livre das aflições deste mundo, dormirá em paz até a volta de Cristo e finalmente ressuscitará para a vida eterna.
Diante desta meditação, e receber a noticia que nossa querida irmã Ester está descansando no Senhor, posso declarar que preciosa foi sua morte aos olhos do Senhor. Pois esta irmã deixa um testemunho de vida cristã, e dois particularmente, marcam alguns dos inúmeros momentos em que ela me contou sua experiência com Deus.
O primeiro foi um dia em não tinha recebido o dinheiro por passar a roupa de algumas pessoas. Era domingo, e seus filhos choravam por não ter em casa nada para comer. O único dinheiro que ela tinha era do dizimo. Conversou com as crianças, disse para não chorarem e nem reclamarem, e dirigiu-se a Igreja para ofertar ao Senhor o seu dizimo. Foi orando pelo caminho, colocou a situação diante do Senhor. Chegou ao culto, depositou o seu dizimo. E no final, quando ia retornando para sua casa, sem ter o que por na mesa para seus filhos. Alguém tocou em seu braço, e entregou uma quantia de dinheiro, do qual pode alimentar seus filhos por toda aquela semana. Aprendi com ela fidelidade.
E algo que marcou sua vida e a nossa, foi numa campanha chamada “40 dias de propósitos”, ela foi arrebatada aos céus, e disse que ao chegar lá, ouviu um som que era muito alto, mais barulhento que a “guitarra do Daniel” no momento do louvor. E ela disse ter ouvido a voz do Senhor, como o barulho de muitas águas, contava este testemunho e dizia, tenham paciência com o barulho dos jovens na igreja, no céu será muito mais alto...e ria!! Me ensinou a respeitar o outro.
A D. Ester quantos almoços regados a quiabo eu pude experimentar em sua casa. E acreditem, por melhor que estivesse ela dizia: Pastora, não ficou bom! E eu sabia que era um pretexto para eu voltar outro dia, e ter o prazer da sua companhia. Olhávamos fotos e recordávamos os antigos tempos da IMESA...sempre uma história, sempre um sorriso...
D. Ester deixa muita saudade, hoje não sou mais pastora em sua igreja, mas sempre me recordo desta querida irmã que cativou meu coração. Sei que sua morte é preciosa ao Senhor, pois o seu viver foi separado para honrá-lo em todas as suas atitudes.
Amados familiares e amigos, que choram com sua partida...sigamos este legado, e breve, muito breve, estaremos todos juntos novamente nos alegrando eternamente na presença do Pai.

28 de setembro de 2011

A CASA DO OLEIRO...

Descer a casa do Oleiro é uma das melhores experiências que podemos passar. Eu estive lá no fim do ano passado. Quer dizer, foi a primeira vez que eu dei conta de que estava lá, pois já havia ido várias vezes antes, sem saber!

Parece-me que a gente desce a casa do Oleiro todas as vezes que Ele encontra uma rachadura em nós, e olha nesta última visita eu estava totalmente rachada na alma!

De repente, é sempre assim, veio um pensamento que a liturgia do final do ano envolveria o barro. Não entendia porque eu iria repetir uma liturgia com este tema, pois eu já havia trabalhado, duas vezes antes, o mesmo assunto, inclusive, a segunda foi logo que assumi esta igreja que estou hoje.

Aceitei o desafio. Chamei o pessoal do louvor, e começamos a juntar ideias, surgiu a música tema – Oleiro, Diante do Trono -, me enviaram uma reflexão da Ludmila Ferber “A casa do Oleiro”. E então, partimos para ensaiar as músicas, uma semana inteirinha de dedicação. E uma semana inteirinha sendo ministrados no Espirito, todos nós.

Saí em busca de vasos de barro, eu tinha em meu coração como eu queria a mesa do altar. Cheia de vasos de barro, um diferente do outro.

Cheguei a noite na igreja para o penúltimo ensaio, e o pessoal, ficou me olhando, e pediram para que no outro dia eu ficasse pronta, iriam me levar há um lugar.

O outro dia chegou, e fomos. De repente, como eu disse, é sempre assim, paramos num lugar rústico com dois barracões, um cheio de vasos espalhados por todos os lados. O outro, com vasos secando.

Passando por uma porta, algo que imitava uma. Vi três rodas e o oleiro debruçado sobre a obra que estava em suas mãos. Ele todo sujo de barro. Olhou para mim e disse que a roda vazia esperava por mim, pediu para um ajudante me colocar ali, e me deu barro nas mãos.

Não saía nada, se quer o barro parava no centro da roda. Então ele veio até a mim, e disse que o barro tinha que ser colocado no centro com força para poder começar a ser modelado. Outro problema, modelar o barro. Ele ia para onde queria e como queria, o Oleiro colocou suas mãos sobre a minha, e me advertiu: Quem tem domínio sobre o barro é você, e não, o contrário.

Neste momento, senti o Espirito santo me dizendo, entendeu? Você tem que estar no centro da vontade de Deus, pois se assim não for Ele não será capaz de moldá-la. E mais, quem tem domínio sobre você é Ele, pois do contrário, você irá se debater de um lado para o outro e estará cada dia mais rachada.

O Oleiro voltou para sua roda e continuou a fazer vários vasos. Eu saí da roda que estava já havia aprendido uma lição ali. E fui contemplar como ele trabalhava o barro. Mãos firmes, adestradas, mágicas. Cheio de sabedoria, começou a dizer: Amo passar meus dias aqui, para mim não tem feriado, se estou com alguma preocupação, corro para cá e me entrego a esta tarefa. Mas o que mais tem que se ter aqui é paciência. Uma vez tive pressa e coloquei antecipadamente os vasos no forno e perdi aquela fornada inteira.

Novamente o Espirito sussurrou em meus ouvidos: O que Deus mais ama fazer é trabalhar o barro, ele não se cansa, ele se entrega a obra de suas mãos. O que Ele mais tem é paciência, pois sabe que se agir antes da hora, pode perder a obra linda que ele tem em mente.

Saí dali, e o Oleiro me acompanhou. Olhei para o outro barracão, vi um monte de vasos quebrados, todos empilhados. Perguntei para ele: Tem como refazer aqueles vasos? Ele, parou, ficou pensando e disse: Tem, precisa moê-los até que vire um pó, misturar com um barro mais forte. Aí dá para fazer um novo vaso, mas não compensa.

No mesmo instante o Espirito Santo interviu. Este processo é o mais doloroso, ser moído para ser modelado novamente. Realmente, a maioria dos oleiros desiste nesta etapa. Mas Deus, o Grande Oleiro, Ele não desiste nunca. Para ele sempre compensa, sempre vale investir mais. Ele nunca desistiu de um vaso, foram os vasos que desistiram bem no meio deste processo por ser doloroso demais.

Um vaso quebrado nunca conseguirá enxergar o projeto perfeito que o Oleiro tem para suas vidas. Pois está em meio a muitas crises, a muita dor, as lágrimas impedem de ver que as mãos do Oleiro estão ali, firmes, adestradas, mágicas, para refazê-lo novamente.

Saí da Casa do oleiro, diretamente para a CASA DO GRANDE OLEIRO, dizendo: Senhor eu me quebrei toda, está doendo, pode me refazer novamente? Mas esta já é outra história...

7 de julho de 2011

Escolhas de uma vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

22 de junho de 2011

Em processo de ser...( metamorfose)


Estou, talvez, no momento da minha metamorfose, ainda não sou, mas estou caminhando para ser. Eu olho para mim e não consigo me identificar, está tudo em plena transformação. Acho que entrei no casulo, depois de fazer muitos estragos! Vem a minha memória a história da lagarta em processo de ser uma linda borboleta. Depois eu posto aqui caso não conheçam.
Como eu ia dizendo, entendo, neste exato momento, estar em pleno desenvolvimento para ser aquilo que sempre fui criada para ser – Uma borboleta ( vamos dizer assim)!
Não sei se isto acontece com você, as pessoas que te cercam dizem: Você vai longe, quero encontrar você daqui uns 10 anos! Escutei isto uma vez de uma senhora, e pensei comigo, nossa estarei com tantos anos, meu corpo será diferente, minha pele, meu rosto. Como pensava pequeno, por nenhum momento imaginei que passaria por uma mudança muito mais profunda, que não transformaria apenas minha aparência, mas me faria olhar para a vida de outra ótica.
Eu não consigo me reconhecer neste momento, me sinto estranha, o que me atraía no passado não me atrai mais, situação que eu perderia o controle, já não perco mais. Antes eu agia sem pensar, hoje se faço isso, não me sinto bem e fico pensando um tempão depois em tudo. E quando olho para trás, não é para mudar o que aconteceu, e sim, para não repetir os mesmos erros.
Este processo carrega em si muito desconforto, por outro lado, vem munido de muita satisfação, percebemos que somos seres em constante transformação, e não mais pelo meio. E sim, por algo que está acontecendo dentro da gente.
Há dez anos, nunca imaginei que estaria aqui. Que chegaria tão longe, que aquela menina do interior de Itapecerica, enfrentando tantas situações delicadas, hoje olha para o passado, não com ressentimento, apenas agradecida pela mulher que está se tornando.
Eu ainda não sou. Estou dentro de um apertado e incomodo casulo sendo preparada para ser. Não tenho pressa, pois não me preocupo mais com os sinais que o tempo está causando em minha aparência.
Estou na expectativa de conhecer uma pessoa madura, sensata, decidida. Que aprende com os erros, não se entrega diante da derrota do percurso, que aceita um não, com a mesma singeleza que aceitaria o sim. Uma mulher que diante do sucesso, da vitória, não se orgulha, apenas agradece, pois sabe o preço que custou. E carrega dentro de si muitos sonhos, muitos projetos...carrega a alegria de viver para ser o que sempre foi planejada a ser...
Aguardem, vai demorar mais um pouquinho, não tenham pressa, o tempo é mestre neste processo de transformação...daqui a pouco me verão escrever mais um processo desta longa metamorfose chamada – VIDA!

21 de junho de 2011

A ÁGUIA QUE (QUASE) VIROU GALINHA


Era uma vez uma águia que foi criada num galinheiro. Cresceu pensando que era galinha. Era uma galinha estranha (o que a fazia sofrer). Que tristeza quando se via refletida nos espelhos das poças d’água tão diferente! O bico era grande demais, adunco, impróprio para catar milho, como todas as outras faziam. Seus olhos tinham um ar feroz, diferente do olhar amedrontado das galinhas, tão ao sabor do amor do galo.

Era muito grande em relação às outras, era atlética. Com certeza sofria de alguma doença. E ela queria uma coisa só: ser uma galinha comum, como todas as outras.

Fazia um esforço enorme para isso. Treinava ciscar com bamboleio próprio. Andava meio agachada, para não se destacar pela altura. Tomava lições de cacarejo.

O que mais queria: que seu cocô tivesse o mesmo cheiro familiar e acolhedor do cocô das galinhas. O seu era diferente, inconfundível. Todos sabiam onde ela tinha estado e riam.

Sua luta para ser igual a levava a extremos de dedicação política. Participava de todas as causas. Quando havia greve por rações de milho mais abundantes, ela estava sempre na frente. Fazia discursos inflamados contra as péssimas condições de segurança do galinheiro, pois a tela precisava ser arrumada, estava cheia de buracos (nunca lhe passava pela cabeça aproveitar-se dos furos para fugir, porque o que ela queria não era a liberdade, era ser igual às outras, mesmo dentro do galinheiro).

Pregava a necessidade de uma revolução no galinheiro. Acabar com o dono que se apossava do trabalho das galinhas. O galinheiro precisava de nova administração galinácea. (Acabar com o galinheiro, derrubar as cercas, isso era coisa impensável. O que se desejava era um galinheiro que fosse bom, protegido, onde ninguém pudesse entrar – muito embora o reverso fosse “de onde ninguém pudesse sair”).

Aconteceu que, um dia, um alpinista que se dirigia para o cume das montanhas passou por ali. Alpinistas são pessoas que gostam de ser águias. Não podendo, fazem aquilo que chega mais perto. Sobem a pés e mãos, até as alturas onde elas vivem e voam. E ficam lá, olhando para baixo, imaginando que seria muito bom se fossem águias e pudessem voar.

O alpinista viu a águia no galinheiro e se assustou.

- O que você, águia, está fazendo no meio das galinhas? Ele perguntou.

Ela pensou que estava sendo caçoada e ficou brava.

- Não me goza. Águia é a vovozinha. Sou galinha de corpo e alma, embora não pareça.

- Galinha coisa nenhuma, replicou o alpinista. Você tem bico de águia, olhar de águia, rabo de águia, cocô de águia. É ÁGUIA. Deveria estar voando... E apontou para minúsculos pontos no céu, muito longe, águias que voam perto dos picos das montanhas.

- Deus me livre! Tenho vertigem das alturas. Me dá tonteira. O máximo, para mim, é o segundo degrau do poleiro, ela respondeu.

O alpinista percebeu que a discussão não iria a lugar nenhum. Suspeitou que a águia até gostava de ser galinha. Coisa que acontece freqüentemente. Voar é excitante, mas dá calafrios. O galinheiro pode ser chato, mas é tranqüilo. A segurança atrai mais que a liberdade.

Assim, fim de papo. Agarrou a águia e enfiou dentro de um saco. E continuou sua marcha para o alto da montanha.

Chegando lá, escolheu o abismo mais fundo, abriu o saco e sacudiu a águia no vazio. Ela caiu. Aterrorizada, debateu-se furiosamente procurando algo a que se agarrar. Mas não havia nada. Só lhe sobravam as asas.

E foi então que algo novo aconteceu. Do fundo de seu corpo galináceo, uma águia, há muito tempo adormecida e esquecida, acordou, se apossou das asas e, de repente, ela voou.

“Lá de cima olhou o vale onde vivera. Visto das alturas ele era muito mais bonito. Que pena que há tantos animais que só podem ver os limites do galinheiro!”

15 de junho de 2011

Quem é você?

Estamos estudando no discipulado – Deus me ama. E ontem, fomos confrontados com a Parábola do Filho Pródigo.
Um filho, que de repente, chega ao pai e pede sua herança, como se dissesse, para mim você já está morto, quero levar minha vida bem longe da sua presença.
O filho mais velho, claro, este se manteve ao lado do pai, trabalhou, trabalhou e trabalhou. Nunca deixou transparecer seus sentimentos, parecia amar e entender o pai golpeado pelo o irmão mais novo.
O pai, nada fez, não impediu do mais novo sair, não foi busca-lo nos momentos mais difíceis, apenas esperou. E quando o viu, foi ao seu encontro o abraçou, o beijou, o aceitou e foi duramente criticado pelo que sempre ficou ao seu lado.
O desafio da noite era compreender o amor do pai, difícil!!! Eu não agiria assim. E descobrir, ou melhor, trazer a tona quem sou eu. O filho mais novo, ou, filho mais velho?
Sou o filho mais velho. Nunca tive coragem de ser, sou polida demais pela religião, sei o que é certo e o que é errado. Então sempre me mantive na casa do pai fazendo para merecer o seu amor, escondendo por traz de uma máscara todos os meus sentimentos. Por vezes, inconformada de ver como o Pai trata aquele que volta depois de rejeitar todo o seu amor.
Mal sabia que mesmo permanecendo, eu rejeitei também seu amor, que não é dado pelo que faço. Ele simplesmente me ama.
A volta do mais novo, só revelou o caráter de todos, do mais velho, do Pai e o seu próprio caráter. Um, ressentido mesmo vivendo e desfrutando da casa do pai, mas não do amor do Pai. O outro, voltando depois de reconhecer que sua escolha o levou ao fim de tudo, e só a casa do Pai, daria dignidade novamente. Estava para conhecer o verdadeiro amor. E por fim, o pai que era só amor. Amor que espera, amor que não desiste, amor que não impõe, amor , amor, amor.
Eu não sei se você terá coragem de fazer com que o amor do Pai revele quem você é, pois dói, dói muito, tanto para o que fica, como para o que abandona este amor. Agora, de uma coisa eu sei. O amor do Pai está sempre a sua disposição seja você quem for.

10 de junho de 2011

Abra os seus olhos para o Deus da Graça!

Feche os seus olhos para as dificuldades e abra seus olhos para o Deus da Graça.

O capítulo 21 de Gênesis nos traz muitas lições importantes, mas vou destacar
as 2 lições mais importantes para mim.

A primeira é que Deus sempre cumpre suas promessas apesar de nossa desobediência e da nossa falta de fé. Abraão e Sara não confiaram na promessa de que Deus lhes daria um filho e eles até riram dessa promessa. Como se isso não fosse suficiente, desobedeceram a Deus e tentaram resolver as coisas pelos seus próprios meios, fazendo com que Abraão tivesse um filho com sua escrava Hagar. Mas em sua soberania e misericórdia Deus cumpre sua promessa quando Sara engravida e dá a luz a Isaque. Esse é um grande exemplo da graça de Deus para conosco, um favor imerecido que recebemos de suas mãos.
A outra importante lição pode ser vista no que Deus faz na vida de Hagar e Ismael. Depois de vagar com seu filho pelo deserto e de ficar sem água, Hagar perde as esperanças, desiste de tentar sobreviver e chora esperando pela sua morte e pela morte de seu filho. Hagar está tão apavorada e desesperada que se senta longe de seu filho para não vê-lo morrer. Mas é justamente quando Hagar perde as esperanças e desiste que Deus age. Deus envia seu anjo até Hagar, pede que ela pegue o seu filho e os conduz até uma fonte de água. O texto não nos diz exatamente isso, mas essa fonte não devia estar muito distante de onde eles estavam. Talvez em seu desespero Hagar não tenha notado a fonte tão próxima.
Por isso gostaria de convidar vocês a pensarem em quantas vezes nosso medo e desespero nos impedem de enxergar as soluções que Deus tem para os nossos problemas. Em meio a situações como essa que Hagar passou nossa tendência é focar no problema, no medo, na falta de perspectiva e esquecemos de olhar para Deus.
Confie sempre nas promessas de Deus e quando estiver perdido no meio do deserto feche os seus olhos para as dificuldades e abra seus olhos para o Deus da graça.

Ana Bedicks
Fonte: http://www.bibliatododia.com.br/?p=643#more-643


" A alegria que você quer, a alegria que você tanto busca, a alegria pela qual seu espírito tanto clama, só pode vir, verdadeiramente, de uma Pessoa: Jesus Cristo."
Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. (Isaias 41:10)
"A oração é a chave que abre os grandes reservatórios das promessas de Deus."

Não posso entender, mas posso crer!

Fico imaginando o que se passou na cabeça de Abraão durante aqueles três longos dias de viagem, no caminho até o monte Moriá: os milhares de pensamentos, recordações e questionamentos que provavelmente tomaram a sua mente, enquanto a carruagem vagava por estradas imperfeitas e solitárias, avançando até seu destino. Não tenho medo de arriscar que as horas daquela viagem se passaram sob as memórias da realização do seu maior sonho: seu filho Isaque. Lembranças de momentos especiais, pai e filho, lado a lado, brincando, aprendendo, discutindo e crescendo juntos.A história não relata, mas, certamente, Abraão tinha medo, insegurança e dúvidas. Deus não lhe disse por que desejava seu filho! Deus não lhe explicou o por quê daquele pedido! Ele apenas disse: “Tome seu filho... a quem você ama... sacrifique-o como holocausto”. Deus pediu o que lhe era mais caro, seu bem mais precioso, seu maior sonho!



Apesar disso, Abraão obedece a Deus sem questionamentos. Ele não tenta entender o por quê, ele decidi apenas crer.



E lá no alto da montanha, ele vive a maior prova que um homem pode experimentar: o sacrifício. Abraão contempla Isaque, coberto de lágrimas derramadas pelo seu próprio rosto, e mal encontrando forças em suas mãos suadas e trêmulas, levanta a faca que tanto lhe pesa. Um momento que é narrado rapidamente na Bíblia, mas que dura horas nos minutos vividos por Abraão. A agonia termina com a voz de um anjo que diz: “Abraão, Abraão... Não toque no rapaz. Agora sei que você teme a Deus, porque não me negou seu filho, o seu único filho.”



A história de Abraão nos ensina como agir em dias escuros, quando passamos por vales profundos. Ela nos ensina a enxergar muito além da razão humana e entregar-se incondicionalmente à vontade de Deus. Isso é fé! Fé é crer na palavra de Deus mesmo contra as evidências e o tempo, e apesar das conseqüências. Fé é confiar que Deus já escreveu o final da história, mesmo quando estamos no meio de um triste capítulo.



Percebo na vida de Abraão três atitudes que nos ensinam a viver melhor nos dias de dúvida e medo:



1. Obedecer a palavra



“Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei” (Gn 22.2).


2. Confiar na soberania


“Respondeu Abraão: Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gn 22.8).


3. Descansar na promessa



“Mas Deus lhe disse: ...porque será por meio de Isaque que a sua descendência há de ser considerada” (Gn 21.12).



Lembre-se, Jesus não prometeu estradas sem acidentes, noites sem tempestades, sucesso sem perdas. Mas prometeu força na terra do medo, alegria nas lágrimas, luz na escuridão.



Essa linda passagem de Gênesis 22, forma um paralelismo com o sacrifício de Jesus Cristo, que não carregou a madeira para o altar como Isaque, mas carregou a cruz que nos traz a vida. Que a nossa atitude, no dia de hoje, seja a mesma de Abraão e de Jesus: obedecer a palavra, confiar na soberania e descansar na promessa.



Fonte: http://www.bibliatododia.com.br/?p=645#more-645

" A alegria que você quer, a alegria que você tanto busca, a alegria pela qual seu espírito tanto clama, só pode vir, verdadeiramente, de uma Pessoa: Jesus Cristo."
Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. (Isaias 41:10)
"A oração é a chave que abre os grandes reservatórios das promessas de Deus."

8 de junho de 2011

Deus muda o roteiro....

Tem dias que vc para e pensa assim, prq não deu certo Senhor? O tempo passa, e vc volta a pensar nesta situação, então, a única conclusão é:Deus altera nossos roteiros para nos livrar das ciladas do inimigo. Faz tempo que venho recebendo esta mensagem pelo Twitter, só agora prestei atenção. Obrigado Senhor!


Interessante que imediatamente, o Senhor trouxe ao meu coração a passagem do seu povo pelo deserto. Havia um caminho que era pertinho, mas os inimigos do caminho eram muito fortes. Israel seria exterminado em um piscar de olhos. O caminho a seguir foi mais penoso. E por não entenderem a estratégia de Deus permaneceram ali por quarenta anos...

Eu não sei se você está a reclamar, como um dia eu reclamei, e cheguei a perguntar: Porque? Não murmure, espere em Deus, Ele vai te mostrar que a mudança de roteiro não é o seu fim, o caminho pode ser até mais difícil, mas você irá experimentar o sobrenatural de Deus em todo tempo.E chegará em segurança ao seu destino final - as promessas cumpridas em sua vida! Boa Noite!

3 de junho de 2011

Remove o primero para estabelecer o segundo.

O SACRIFÍCIO FINAL E O ÚNICO VÁLIDO

"[Disse Jesus:] Pois o sangue de touros e de bodes não pode, de modo nenhum, tirar os pecados de ninguém. (...) Primeiro Ele disse: `Tu não queres sacrifícios ou ofertas de animais, e não Te agradam as ofertas dos animais queimados inteiros no altar nem dos sacrifícios oferecidos para tirar pecados.' Ele disse isso embora todos os sacrifícios sejam oferecidos de acordo com a lei. Depois Ele disse: `Estou aqui, ó Deus, para fazer a Tua vontade.' Assim Deus acabou com todos os antigos sacrifícios e pôs no lugar deles o sacrifício de Cristo. E porque Jesus Cristo fez o que Deus quis, nós somos purificados do pecado pela oferta que Ele fez, uma vez, por todas, do Seu próprio corpo." (Hebreus 10.4,8-10-NTLH)



Eu fico tentando imaginar Jesus lá no Céu, antes da Sua primeira vinda à terra, observando os sacrifícios realizados com animais, segundo a lei.


"Mais um sacrifício?" – Pergunta um anjo.


E Deus: "Não. Mais um animal morto, apenas. Não há arrependimento no coração duro dessa gente pecadora. Por isso, não houve sacrifício."


Jesus: "Sangue de animais já não tem efeito algum para Ti, não é, Pai?"


Deus: "Não, Filho. Não podem expiar o pecado porque o povo está acostumado a fazer o que bem quer e depois mata um bichinho para pagar a ofensa que Me fizeram. É como se Eu fosse um cobrador de impostos que dá-se por satisfeito quando recebe toda a dívida de que é credor, ou parte dela em um acordo. É assim que estão Me tratando." (Isaías 1.11-20)


Jesus: "O que posso fazer por Ti, meu Amado Pai?"


Deus: "Filho, desças Tu à terra como homem e permita-Se ser o último sacrifício. Sem derramamento de sangue não há perdão dos pecados. Mas minha ira sobre os homens é tamanha que nem todo o sangue de bois, rolinhas e ovelhas do mundo poderia pagar. Estão todos condenados à morte eterna, porque eu amo o pecador mas não posso admitir o pecado. E eles estão cheios de pecados. O sangue de animais não pode purificar pecados. Então, não haverá outra solução para eles se Eu não descarregar minha ira sobre o mal que o povo tem feito, pois sou Deus de justiça, e reservo a recompensa dos homens, segundo as suas ações." (Hebreus 9.22; Êxodo 20.5-6; 2Coríntios 5.10; Naum 1.3)


Imagino Jesus abaixando Sua cabeça e pensando em todas as situações constrangedoras que viveria aqui na terra, enquanto homem. Sujeito à fome, ao frio, ao cansaço, ao sono, assumindo um corpo temporário, passivo de doenças, maus odores, de morte. Tentado, desprezado, zombado, julgado e condenado, sendo Ele o mais inocente de todos os homens. Agredido, humilhado, assassinado por aqueles que, por justo merecimento, deveriam estar em Seu lugar na cruz. (Lucas 23.39-41; 1João 3.5)


Mas Seus olhos viam lá embaixo, uma raça inteira desordenada, vivendo em completa confusão, misturando o santo com o profano, o limpo com o imundo, trocando o certo pelo errado, por pura cegueira espiritual (Isaías 1.3-4). E o coração do Rei falou mais alto. Seu amor não pôde ser negado. E Jesus volta-Se ao Pai, levantando-Se do Trono, começa a descer os degraus da eternidade, dizendo:


"Estou aqui para fazer a Tua vontade!" (Hebreus 10.9). Eu posso viver o castigo das más ações que os homens cometeram, porque eu posso vencer a morte. Eles não. Eu vou fazer o que eles não podem fazer, Pai. Vou pagar o preço que ninguém mais poderia pagar. Eles não suportariam a Tua ira, mas Eu posso suportar porque também sou Deus e tenho poder sobre a morte. Satanás nunca mais rirá nem abusará daqueles que receberem o Meu sacrifício, se entregarem aos Meus cuidados e guardarem as Minhas Palavras. O poder e a autoridade que Eu tenho, eles também terão. Eu mesmo vou cuidar deles. E nem mesmo a morte será o fim para aqueles que Me receberem como o Seu único Senhor e Salvador." (Lucas 10.19-20; Mateus 7.24-27)


Deus: "Tu assumirás o pecado do mundo, Filho amado. Mas não serás vencido jamais por nada que Te possa sobrevir. Cumprirás Teu sacrifício e retornarás para a Glória que Te pertence por direito. E reinarás para todo o sempre, pois todo o poder Te foi dado nos Céus e na terra." (João 1.29; Efésios 1.19-23)


Jesus: "O Teu plano original terá continuidade, Pai. Nem todos os homens estão perdidos. Eu Te apresentarei multidões de pessoas arrependidas e salvas. Elas reinarão Comigo pela eternidade, adorando o Senhor e vivendo a aliança que o pecado quebrou mas que será restaurada por Meu sangue." (Lucas 19.10; Apocalipse 5.9-10; Hebreus 8.6-12)


"Assim, Deus acabou com todos os antigos sacrifícios e pôs no lugar deles o sacrifício de Cristo" (Hebreus 10.9b). Foi por isso que Ele veio. Foi por nós: por mim, e por você. Nem mesmo os que morreram antes dEle ficaram de fora da Graça, pois Jesus pregou aos espíritos em prisão que morram sem salvação (1Pedro 3.18-20).


Quando Jesus estava com Seus braços abertos naquela cruz, estava, na verdade, chamando a ira de Deus sobre Si, para livrar o mundo de vez da maldição que nos impedia de viver a eternidade com Ele. Seu gesto dizia: "Descarregue sobre Mim, Senhor, o que gostaria de fazer como castigo sobre eles!". E bravamente assumiu a responsabilidade com a qual nós jamais poderíamos arcar, mas que só a nós pertencia de fato.


O perdão de Deus foi liberado sobre nós ali.


Quem recebeu Jesus como Salvador foi perdoado.


O povo desorientado agora já sabe o caminho certo por onde trilhar para chegar à eternidade com Deus, pois "o povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz." (Isaías 9.2)


As pessoas que ainda permanecem numa vida devassa, idólatra, maldosa, pecadora de qualquer natureza, e não quer Jesus como o Sacrifício perfeito para perdão dos seus pecados, essas pessoas devem saber que não haverá outro sacrifício, porque "Jesus Cristo ofereceu só um sacrifício para tirar pecados, uma oferta que vale para sempre, e depois disso sentou-Se ao lado direito de Deus. Ali Jesus está esperando até que Deus ponha os Seus inimigos como estrado debaixo dos Seus pés" (Hebreus 10.12-13). Haverá, sim, um juízo, e um fogo que devorará todos os adversários de Deus. Entenda-se por adversários, não só os que pelejam contra Deus, mas também os que Lhe ofendem ao continuar vivendo no pecado, mesmo conhecendo a verdade plena e absoluta com que Ele nos agraciou através de Jesus (Hebreus 10.26-31).


Jesus voltará a segunda vez para retirar finalmente Seu povo deste mundo físico imundo e levá-lo para a cidade Sagrada, que é eterna. (João 14.1-3; Apocalipse 21.10-12)


Ainda há tempo. O momento é hoje. A hora é agora, pois o amanhã não nos pertence (Tiago 4.13-15).


Nada do que possamos fazer aqui poderá pagar pela nossa salvação (1Pedro 1.18-19; Efésios 2.8-10).


Jesus já consumou essa obra (João 19.30).


Nossa parte, agora, é aceitarmos e vivermos esse presente que nos foi dado Deus e que nós, definitivamente, jamais merecemos.

1 de junho de 2011

O menino e o pato, o pecado e o perdão.

Havia um pequeno menino que visitava seus avós em sua fazenda. Foi lhe dado um estilingue para brincar no mato. Ele praticou na floresta, mas nunca conseguiu acertar o alvo. Ficando um pouco desanimado, ele voltou para o jantar. Como ele estava andando para trás, viu o pato de estimação da vovó...
Em um impulso, ele acertou o pato na cabeça e matou-o. Ele ficou chocado e triste! Em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira!
Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada. Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Sally, vamos lavar a louça" . Mas Sally disse: " Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha ". Em seguida, ela sussurrou-lhe: "Lembra-te do pato? ' . Assim, Johnny lavou os pratos. Mais tarde naquele dia, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar e vovó disse: "Me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar." Sally apenas sorriu e disse, "está tudo certo, porque Johnny me disse que queria ajudar" Ela sussurrou novamente, "Lembra-te do pato?" Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais. Ele veio com a avó e confessou que tinha matado o pato.A avó ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:"Querido, eu sei... eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo."Pensamento do dia e todos os dias depois:Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito... O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, a dívida, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ) seja o que for... Você precisa saber que:Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.Ele viu toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer um escravo de você. A grande coisa acerca de Deus é que quando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece. É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos.


Deus está à janela!

31 de maio de 2011

A casa do Oleiro

Descer a casa do Oleiro é uma das melhores experiências que podemos passar. Eu estive lá no fim do ano passado. Quer dizer, foi a primeira vez que eu dei conta de que estava lá, pois já havia ido várias vezes antes, sem saber!
Parece-me que a gente desce a casa do Oleiro todas as vezes que Ele encontra uma rachadura em nós, e olha nesta última visita eu estava totalmente rachada na alma!
De repente, é sempre assim, veio um pensamento que a liturgia do final do ano envolveria o barro. Não entendia porque eu iria repetir uma liturgia com este tema, pois eu já havia trabalhado, duas vezes antes, o mesmo assunto, inclusive, a segunda foi logo que assumi esta igreja que estou hoje.
Aceitei o desafio. Chamei o pessoal do louvor, e começamos a juntar ideias, surgiu a música tema – Oleiro, Diante do Trono -, me enviaram uma reflexão da Ludmila Ferber “A casa do Oleiro”. E então, partimos para ensaiar as músicas, uma semana inteirinha de dedicação. E uma semana inteirinha sendo ministrados no Espirito, todos nós.
Saí em busca de vasos de barro, eu tinha em meu coração como eu queria a mesa do altar. Cheia de vasos de barro, um diferente do outro.
Cheguei a noite na igreja para o penúltimo ensaio, e o pessoal, ficou me olhando, e pediram para que no outro dia eu ficasse pronta, iriam me levar há um lugar.
O outro dia chegou, e fomos. De repente, como eu disse, é sempre assim, paramos num lugar rústico com dois barracões, um cheio de vasos espalhados por todos os lados. O outro, com vasos secando.
Passando por uma porta, algo que imitava uma. Vi três rodas e o oleiro debruçado sobre a obra que estava em suas mãos. Ele todo sujo de barro. Olhou para mim e disse que a roda vazia esperava por mim, pediu para um ajudante me colocar ali, e me deu barro nas mãos.
Não saía nada, se quer o barro parava no centro da roda. Então ele veio até a mim, e disse que o barro tinha que ser colocado no centro com força para poder começar a ser modelado. Outro problema, modelar o barro. Ele ia para onde queria e como queria, o Oleiro colocou suas mãos sobre a minha, e me advertiu: Quem tem domínio sobre o barro é você, e não, o contrário.
Neste momento, senti o Espirito santo me dizendo, entendeu? Você tem que estar no centro da vontade de Deus, pois se assim não for Ele não será capaz de moldá-la. E mais, quem tem domínio sobre você é Ele, pois do contrário, você irá se debater de um lado para o outro e estará cada dia mais rachada.
O Oleiro voltou para sua roda e continuou a fazer vários vasos. Eu saí da roda que estava já havia aprendido uma lição ali. E fui contemplar como ele trabalhava o barro. Mãos firmes, adestradas, mágicas. Cheio de sabedoria, começou a dizer: Amo passar meus dias aqui, para mim não tem feriado, se estou com alguma preocupação, corro para cá e me entrego a esta tarefa. Mas o que mais tem que se ter aqui é paciência. Uma vez tive pressa e coloquei antecipadamente os vasos no forno e perdi aquela fornada inteira.
Novamente o Espirito sussurrou em meus ouvidos: O que Deus mais ama fazer é trabalhar o barro, ele não se cansa, ele se entrega a obra de suas mãos. O que Ele mais tem é paciência, pois sabe que se agir antes da hora, pode perder a obra linda que ele tem em mente.
Saí dali, e o Oleiro me acompanhou. Olhei para o outro barracão, vi um monte de vasos quebrados, todos empilhados. Perguntei para ele: Tem como refazer aqueles vasos? Ele, parou, ficou pensando e disse: Tem, precisa moê-los até que vire um pó, misturar com um barro mais forte. Aí dá para fazer um novo vaso, mas não compensa.
No mesmo instante o Espirito Santo interviu. Este processo é o mais doloroso, ser moído para ser modelado novamente. Realmente, a maioria dos oleiros desiste nesta etapa. Mas Deus, o Grande Oleiro, Ele não desiste nunca. Para ele sempre compensa, sempre vale investir mais. Ele nunca desistiu de um vaso, foram os vasos que desistiram bem no meio deste processo por ser doloroso demais.
Um vaso quebrado nunca conseguirá enxergar o projeto perfeito que o Oleiro tem para suas vidas. Pois está em meio a muitas crises, a muita dor, as lágrimas impedem de ver que as mãos do Oleiro estão ali, firmes, adestradas, mágicas, para refazê-lo novamente.
Saí da Casa do oleiro, diretamente para a CASA DO GRANDE OLEIRO, dizendo: Senhor eu me quebrei toda, está doendo, pode me refazer novamente? Mas esta já é outra história...