Descer a casa do Oleiro é uma das melhores experiências que podemos passar. Eu estive lá no fim do ano passado. Quer dizer, foi a primeira vez que eu dei conta de que estava lá, pois já havia ido várias vezes antes, sem saber!
Parece-me que a gente desce a casa do Oleiro todas as vezes que Ele encontra uma rachadura em nós, e olha nesta última visita eu estava totalmente rachada na alma!
De repente, é sempre assim, veio um pensamento que a liturgia do final do ano envolveria o barro. Não entendia porque eu iria repetir uma liturgia com este tema, pois eu já havia trabalhado, duas vezes antes, o mesmo assunto, inclusive, a segunda foi logo que assumi esta igreja que estou hoje.
Aceitei o desafio. Chamei o pessoal do louvor, e começamos a juntar ideias, surgiu a música tema – Oleiro, Diante do Trono -, me enviaram uma reflexão da Ludmila Ferber “A casa do Oleiro”. E então, partimos para ensaiar as músicas, uma semana inteirinha de dedicação. E uma semana inteirinha sendo ministrados no Espirito, todos nós.
Saí em busca de vasos de barro, eu tinha em meu coração como eu queria a mesa do altar. Cheia de vasos de barro, um diferente do outro.
Cheguei a noite na igreja para o penúltimo ensaio, e o pessoal, ficou me olhando, e pediram para que no outro dia eu ficasse pronta, iriam me levar há um lugar.
O outro dia chegou, e fomos. De repente, como eu disse, é sempre assim, paramos num lugar rústico com dois barracões, um cheio de vasos espalhados por todos os lados. O outro, com vasos secando.
Passando por uma porta, algo que imitava uma. Vi três rodas e o oleiro debruçado sobre a obra que estava em suas mãos. Ele todo sujo de barro. Olhou para mim e disse que a roda vazia esperava por mim, pediu para um ajudante me colocar ali, e me deu barro nas mãos.
Não saía nada, se quer o barro parava no centro da roda. Então ele veio até a mim, e disse que o barro tinha que ser colocado no centro com força para poder começar a ser modelado. Outro problema, modelar o barro. Ele ia para onde queria e como queria, o Oleiro colocou suas mãos sobre a minha, e me advertiu: Quem tem domínio sobre o barro é você, e não, o contrário.
Neste momento, senti o Espirito santo me dizendo, entendeu? Você tem que estar no centro da vontade de Deus, pois se assim não for Ele não será capaz de moldá-la. E mais, quem tem domínio sobre você é Ele, pois do contrário, você irá se debater de um lado para o outro e estará cada dia mais rachada.
O Oleiro voltou para sua roda e continuou a fazer vários vasos. Eu saí da roda que estava já havia aprendido uma lição ali. E fui contemplar como ele trabalhava o barro. Mãos firmes, adestradas, mágicas. Cheio de sabedoria, começou a dizer: Amo passar meus dias aqui, para mim não tem feriado, se estou com alguma preocupação, corro para cá e me entrego a esta tarefa. Mas o que mais tem que se ter aqui é paciência. Uma vez tive pressa e coloquei antecipadamente os vasos no forno e perdi aquela fornada inteira.
Novamente o Espirito sussurrou em meus ouvidos: O que Deus mais ama fazer é trabalhar o barro, ele não se cansa, ele se entrega a obra de suas mãos. O que Ele mais tem é paciência, pois sabe que se agir antes da hora, pode perder a obra linda que ele tem em mente.
Saí dali, e o Oleiro me acompanhou. Olhei para o outro barracão, vi um monte de vasos quebrados, todos empilhados. Perguntei para ele: Tem como refazer aqueles vasos? Ele, parou, ficou pensando e disse: Tem, precisa moê-los até que vire um pó, misturar com um barro mais forte. Aí dá para fazer um novo vaso, mas não compensa.
No mesmo instante o Espirito Santo interviu. Este processo é o mais doloroso, ser moído para ser modelado novamente. Realmente, a maioria dos oleiros desiste nesta etapa. Mas Deus, o Grande Oleiro, Ele não desiste nunca. Para ele sempre compensa, sempre vale investir mais. Ele nunca desistiu de um vaso, foram os vasos que desistiram bem no meio deste processo por ser doloroso demais.
Um vaso quebrado nunca conseguirá enxergar o projeto perfeito que o Oleiro tem para suas vidas. Pois está em meio a muitas crises, a muita dor, as lágrimas impedem de ver que as mãos do Oleiro estão ali, firmes, adestradas, mágicas, para refazê-lo novamente.
Saí da Casa do oleiro, diretamente para a CASA DO GRANDE OLEIRO, dizendo: Senhor eu me quebrei toda, está doendo, pode me refazer novamente? Mas esta já é outra história...
Parece-me que a gente desce a casa do Oleiro todas as vezes que Ele encontra uma rachadura em nós, e olha nesta última visita eu estava totalmente rachada na alma!
De repente, é sempre assim, veio um pensamento que a liturgia do final do ano envolveria o barro. Não entendia porque eu iria repetir uma liturgia com este tema, pois eu já havia trabalhado, duas vezes antes, o mesmo assunto, inclusive, a segunda foi logo que assumi esta igreja que estou hoje.
Aceitei o desafio. Chamei o pessoal do louvor, e começamos a juntar ideias, surgiu a música tema – Oleiro, Diante do Trono -, me enviaram uma reflexão da Ludmila Ferber “A casa do Oleiro”. E então, partimos para ensaiar as músicas, uma semana inteirinha de dedicação. E uma semana inteirinha sendo ministrados no Espirito, todos nós.
Saí em busca de vasos de barro, eu tinha em meu coração como eu queria a mesa do altar. Cheia de vasos de barro, um diferente do outro.
Cheguei a noite na igreja para o penúltimo ensaio, e o pessoal, ficou me olhando, e pediram para que no outro dia eu ficasse pronta, iriam me levar há um lugar.
O outro dia chegou, e fomos. De repente, como eu disse, é sempre assim, paramos num lugar rústico com dois barracões, um cheio de vasos espalhados por todos os lados. O outro, com vasos secando.
Passando por uma porta, algo que imitava uma. Vi três rodas e o oleiro debruçado sobre a obra que estava em suas mãos. Ele todo sujo de barro. Olhou para mim e disse que a roda vazia esperava por mim, pediu para um ajudante me colocar ali, e me deu barro nas mãos.
Não saía nada, se quer o barro parava no centro da roda. Então ele veio até a mim, e disse que o barro tinha que ser colocado no centro com força para poder começar a ser modelado. Outro problema, modelar o barro. Ele ia para onde queria e como queria, o Oleiro colocou suas mãos sobre a minha, e me advertiu: Quem tem domínio sobre o barro é você, e não, o contrário.
Neste momento, senti o Espirito santo me dizendo, entendeu? Você tem que estar no centro da vontade de Deus, pois se assim não for Ele não será capaz de moldá-la. E mais, quem tem domínio sobre você é Ele, pois do contrário, você irá se debater de um lado para o outro e estará cada dia mais rachada.
O Oleiro voltou para sua roda e continuou a fazer vários vasos. Eu saí da roda que estava já havia aprendido uma lição ali. E fui contemplar como ele trabalhava o barro. Mãos firmes, adestradas, mágicas. Cheio de sabedoria, começou a dizer: Amo passar meus dias aqui, para mim não tem feriado, se estou com alguma preocupação, corro para cá e me entrego a esta tarefa. Mas o que mais tem que se ter aqui é paciência. Uma vez tive pressa e coloquei antecipadamente os vasos no forno e perdi aquela fornada inteira.
Novamente o Espirito sussurrou em meus ouvidos: O que Deus mais ama fazer é trabalhar o barro, ele não se cansa, ele se entrega a obra de suas mãos. O que Ele mais tem é paciência, pois sabe que se agir antes da hora, pode perder a obra linda que ele tem em mente.
Saí dali, e o Oleiro me acompanhou. Olhei para o outro barracão, vi um monte de vasos quebrados, todos empilhados. Perguntei para ele: Tem como refazer aqueles vasos? Ele, parou, ficou pensando e disse: Tem, precisa moê-los até que vire um pó, misturar com um barro mais forte. Aí dá para fazer um novo vaso, mas não compensa.
No mesmo instante o Espirito Santo interviu. Este processo é o mais doloroso, ser moído para ser modelado novamente. Realmente, a maioria dos oleiros desiste nesta etapa. Mas Deus, o Grande Oleiro, Ele não desiste nunca. Para ele sempre compensa, sempre vale investir mais. Ele nunca desistiu de um vaso, foram os vasos que desistiram bem no meio deste processo por ser doloroso demais.
Um vaso quebrado nunca conseguirá enxergar o projeto perfeito que o Oleiro tem para suas vidas. Pois está em meio a muitas crises, a muita dor, as lágrimas impedem de ver que as mãos do Oleiro estão ali, firmes, adestradas, mágicas, para refazê-lo novamente.
Saí da Casa do oleiro, diretamente para a CASA DO GRANDE OLEIRO, dizendo: Senhor eu me quebrei toda, está doendo, pode me refazer novamente? Mas esta já é outra história...